quarta-feira, 30 de setembro de 2009

para dar samba!

"Rimas bobas para um rapaz feliz"

Para que essa menina sambe,
deve haver alguém que desbamque.
E sambe, sem vexame.
Por mais que me engane.
Quero que encante.
E nem ande.
Na madrugada linda desse céu brilhante.
Ah, me abrace e me chame,
Para dormir e dançar na natureza... Inflame!
Dê vontade ao meio peito... Derrame!
As palavras mais lindas desse seu olhar, madame.
E pensas que vai embora comigo... Chame!
Me deixe esperar pelo seu calor... Derrame!

Moisés Corrêa

domingo, 27 de setembro de 2009

Preparem-se!

Preparem-se! O "Oboé" destacará ainda esse ano um grande lançamento.
Alerte seus olhos sobre um novo amor, pois eles ficarão apaixonados de tanto ler!

Aguardem!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

10 filmes estrangeiros

Olá!
O "Oboé" vem hoje com uma super lista!
Isso mesmo!
Com base numa pesquisa feita há duas semana na revista Paste, norte-americana, se consolidou quais filmes estrangeiros foram mais vistos nos EUA durante os últimos 10 anos.
E pasmem! Tem um filme brasileiro!
Dou um doce para quem adivinhar qual é.

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1º. O labirinto do fauno (Mexico, 2006)
2º. O tigre e o dragão (China, 2001)
3º. O escafandro e a borboleta (França, 2007)
4º. Cidade de Deus (Brasil, 2003)
5º. Fale com ela (Espanha, 2002)
6º. A viagem de Chihiro (Japão, 2001)
7º. Amor à flor da pele (China, 2001)
8º. A vida dos outros (Alemanha, 2006)
9º. Amores brutos (Mexico, 2000)
10º. Cache (França, 2005)

Fonte: Paste Magazine.

*

Estamos ficando por aqui!
Mas voltamos quando você menos espera! 

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

"Último Romance"

Esse post é uma idéia de um amigo aperfeiçoada para internet.
Na verdade, nem pensei muito em fazer algo desse tipo.
Mas aí acabei achando que seria bacana aproveitar essa música que acho linda e que gosto muito e que tô com saudades de ouvir, para fazer essa idéia em uma mídia diferente.

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"Idéia" por Renan Daniel, veiculada em conversas inúmeras em meio ao cotidiano que nos cerca.

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LETRA


Último Romance
[Rodrigo Amarante]

Eu encontrei-a quando não quis
mais procurar o meu amor.
E quanto levou foi pr'eu merecer
antes um mês e eu já não sei.

E até quem me vê lendo o jornal,
na fila do pão sabe que eu te encontrei.
E ninguém dirá que é tarde demais
que é tão diferente assim
Do nosso amor a gente é que sabe, pequena.

Ah vai!
Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém
afim de te acompanhar.
E se o caso for de ir à praia eu levo essa casa numa sacola.

Eu encontrei-a e quis duvidar.
Tanto clichê deve não ser.
Você me falou pr'eu não me preocupar,
ter fé e ver coragem no amor

E só de te ver eu penso em trocar
a minha TV num jeito de te levar
a qualquer lugar que você queira
e ir onde o vento for, que pra nós dois
sair de casa já é se aventurar.

Ah vai, me diz o que é o sossego
que eu te mostro alguém afim de te acompanhar.
E se o tempo for te levar
eu sigo essa hora e pego carona pra te acompanhar.


*


VERSÃO 1
Rodrigo Amarante - "Último Romance"



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VERSÃO 2
Cláudia Leitte - "Último Romance"



*

VERSÃO 3
Vanessa da Mata - "Último Romance"





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Essa última, o blog estende um aviso: "procura-se em mp3".

Abraços!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O que estão tirando de você?

"Roubo"

O que estão tirando de você?
Abra seus olhos! Você não vê?
São lágrimas em terços,
São casos e descasos.
São amassos.
E papéis desgastados de um mundo que não quer ser você.
E que sem pressa desmancha no céu,
e nesse ar que se desvenda uma vontade imensa de continuar.
Mas que não permite a resposta.
Pois calam-te e cessam sua memória.

Moisés Corrêa

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Bobby Long

Sabe, as vezes tem filmes que fazem você se sentir melhor, não é?
Para mim, existe esse aí.
"Uma canção de amor para Bobby Long".
Panamá City, Flórida. Purslane Hominy Will (Scarlett Johansson) é uma jovem que fica sabendo tardiamente, através de seu namorado Lee (Clayne Crawford), que Lorraine, sua mãe, faleceu. Lorraine tinha apenas 40 anos e, como ela e Purslane não eram chegadas, Lee não se preocupou em comunicá-la prontamente. Purslane decide ir até Nova Orleans pela 1ª vez em muitos anos, na esperança de ir ao funeral da mãe, que foi enterrada um dia antes, e reivindicar a casa onde passou sua infância. Ela acredita que encontrará a casa de sua mãe abandonada, mas fica chocada ao constatar que ela é habitada por dois amigos da sua mãe: Bobby Long (John Travolta), um ex-professor de literatura que tem o hábito de conversar citando trechos de grandes escritores, e Lawson Pines (Gabriel Macht), um jovem protegido dele que sonha ser escritor. Na prática ambos são alcoólatras, sem dinheiro, cujas vidas tomaram um rumo errado anos atrás. Nenhum dos três têm a intenção de sair da casa e a situação fica ainda mais delicada com o antagonismo cada vez mais crescente entre Purslane e Bobby.

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Tô deixando um gostinho para vocês verem aqui!


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Qual filme que faz você se sentir melhor?

Abraços!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Poesia para terminar o dia.

"Menina"
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Dei-me por vencido.
E fui como fraco buscar repouso em um copo.
Dei-me desgastado pelo vento.
E pelo traço da mais bela flor que pairava sobre os olhos dela.
Eu esperava, inconsciente.
Eu esperava, e vi que ela voltara.
Voltava em um véu lindo,
Puro desatino pro meu olhar.
E quando as palavras secavam,
ela rodava de vestido,
Me fazia memino.
Me fazia te amar.
*
Moisés Corrêa
*
Abraços!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Cameron Diaz (Christina Walters - "Tudo para ficar com ele") e Abigail Breslin (Olive Hoover - "Pequena Miss Sushine")

O "Oboé" hoje vem trazendo um "promo" de um filme que dizem estar sendo super emocionente. A querida Miss Sunshine e a moça de "Tudo para ficar com ele" demostram uma nova face no drama "Uma prova de amor" que já está nos cinemas.
Sara (Cameron Diaz) e Brian Fitzgerald (Jason Patric) são informados que Kate (Sofia Vassilieva), sua filha, tem leucemia e possui poucos anos de vida. O médico sugere aos pais que tentem um procedimento médico ortodoxo, gerando um filho de proveta que seja um doador compatível com Kate. Disposto a tudo para salvar a filha, eles aceitam a proposta. Assim nasce Anna (Abigail Breslin), que logo ao nascer doa sangue de seu cordão umbilical para a irmã. Anos depois, os médicos decidem fazer um transplante de medula de Anna para Kate. Ao atingir 11 anos, Anna precisa doar um rim para a irmã. Cansada dos procedimentos médicos aos quais é submetida, ela decide enfrentar os pais e lutar na justiça por emancipação médica, de forma a que tenha direito a decidir o que fazer com seu corpo. Para defendê-la ela contrata Campbell Alexander (Alec Baldwin), um advogado que cuidará de seus interesses.
*

*
Abraços e aproveitem um dia bem barato do cinema para curtirem o filme!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

11 de setembro.

*
Para ler, ouvindo: "Esconderijo" (Ana Cañas) na voz da própria.
Para baixar: http://bit.ly/nDgnH
*
Partimos em um sentido que as lutas não dão mais conta de nossos gestos. Somo aquelas pessoas que a História passa, e deixa transparecer uma coisa que não é de verdade. Aquilo que muitas vezes deixamos de ser por conta dos outros, nunca somos e deixamos de viver, e pensamos que faremos igual a um presidente desse país que dizia "sair da vida para entrar na história".
Que pena que não somos assim! Somos mais do que isso! Somos nesse dia de muita coisa, uma única coisa. Não vim aqui dizer sobre coisas que já estão em pauta a todo momento nessa mídia mesquinha que trata, às vezes, as pessoas como retardadas. Não vim aqui falar de um discurso maniqueísta de merda que tem ligação com uma política imperialista norte-americana. Não vim aqui regastar um outro discuso de um presidente negro eleito ano passado, que diz sobre raça como diz sobre guerra.
Nem quero parecer politicamente correto demais! Queria que sonhássemos mais e que fizemos um pouco mais de prazer e, de pelo menos um pouco de solidariedade, em meio a essa corrupção fudida que vivemos.
*
Ela estava lá naquele dia e me contou tudo. Eu, não sabia como reagir. Ela disse que tinha visto as duas torres se partirem ao meio levando um sonho junto dela. Que sonhos era esse, minha menina?
Que deixe para os sociológos responderem as questões de nossa prática social inútil nesse mundo? Que deixe aos economistas decifrarem a queda desse valor de humanidade? Que deixe aos psicólogos entenderem o que se passa mesmo dentro do homem, mas que não faz nenhuma construção sensata de uma realidade que pode ser mudada a partir desse sujeito? Que deixe aos historiadores a capacidade de estudar uma conjuntura social no passado, e deixá-la por lá, intacta, como se não tivesse nenhuma ligação com nosso tempo? Que deixe aos engenheiros a capacidade de empreender construções lindas mas que no fim não servem para muita gente ou para merda nenhuma? Que deixe para os arquitetos a contrução de um espaço vazio que será inutilizado pelo homem? Qu deixe para os advogados a falácia do discurso de uma pessoa filha da puta?
Que deixe...?
Será que algumas dessas perguntas tem respostas? Será que algumas dessas respostas tem cura?
Vivemos demasiadamente pensando em nossos seres e egos distintos e de nossa capacidade de diferença! [Aí nessa hora, tenho que resgatar um discurso do amigo Obama] no que diz que somos um único corpo, uma única coisa. Somos alguém que se trata com uma variedade imensa mas que termina por definir uma coisa só. A humanidade! [Não quero também aqui, desistituir um caráter de importância étnica - se passa como dialética essa questão]
Mas enquanto não chegamos a esse ponto, pensamos em nós mesmos (eu mesmo - só eu). Eu penso no "nós mesmos"!
Mas queria pensar um pouco melhor, como essa menina que perdeu seus sonhos numa manhã de 11 de setembro porque não conseguiu mais respirar em baixo dos escombros, não das construções e das vigas, mas sim, dos sonhos de outras pessoas, da solidariedade, do amor.
Prometam-me que tentaremos ser melhores.
Tentaremos ser menos egoístas.
Tentaremos ser mais passivos aos amores.
Tentaremos ser menos racistas.
Tentaremos falar de África nesse mundo ocidental com mais experiência e clareza.
Tentaremos romper laços com seres humanos descartáveis e de ideologias ridículas.
Tentaremos nos vangloriar menos de quando saímos com uma garota.
Tentaremos nos vangloriar menos quando trasamos com alguém.
Tentaremos ser menos idiotas ao pensar que as coisas não se passam ao nosso lado.
Tentaremos ser menos estúpidos ao pensar que o que está no vizinho não nos alcança.
Tentaremos ser pessoas com mais caridade.
Tentaremos construir sonhos em conjunto.
Tentaremos parar de excluir os amigos "nerds" da escola.
Tetaremos dar chance a alguém que fala mal, fala pouco, não fala ou que simplesmente tem vergonha de falar.
Tentaremos ser pessoas com menos maquiagem.
Tentaremos ser pessoas que não apontam quando vêem um homem com outro. (uma mulher com outra)
Tentaremos ser pessoas menos agressivas.
Tentaremos ser pessoas que valorizam suas próprias vidas.
*
Pode ser que fique na utopia, como acho que fica esse discurso.
Mas quero lembrar que as pessoas terminam suas vidas subitamente num 11 de setembro constante, e nada disso que está aí acima e que damos uma grande importância nessa vida...Essas coisas valerão de nada!
*
Mesmo sabendo disso, assim, falei!
ahh!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

poesia + trilha sonora

Só para não perder o costume, o "Oboé" vem com poesia hoje!
E dessa vez com uma música para acompanhar.

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Para ler, ouvindo "Ticket to Ride" (The Beatles) na voz do Tiago Iorc.
Para baixar: http://bit.ly/wWVeu

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"Meu bilhete"
*
Me guarde nesse bolso,
me transforme em poço,
e me jogue água por essa janela.
Me preencha com teu vento,
não reclame de lamentos,
não me faça voltar o trem.
Eu sei que estás indo embora,
e não me demora,
para perceber que você já está fazendo falta.
( eu queria ir junto com você - ah, como eu queria!)
Mas você está partindo.
Daqui a segundos,
eu só terei nos meus olhos o reflexo do vidro da janela,
da janela desse trem,
da janela dessa vida,
da janela que vivemos juntos esperando pelo sol.
Queria não deixar você ir,
Queria me colocar na sua mala,
Me levar numa sacola,
e te fazer nunca mais esquecer de mim.
Mas como um jazz louco, da mais alta sonoridade,
cantado pela voz negra mais bela,
eu lembrarei de você nessa música.
Nesse trem.
Nesse bilhete.
Você será sempre minha moça!
*
Moisés Corrêa
*
Abraços! Até a próxima!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"A política do pouco"

(Usei esse mesmo título para um trabalho da faculdade que terei que entregar amanhã, mas achei ao mesmo tempo que cabia sim a esse post do "Oboé". Isso eu acho que acontece porque as coisas se relacionam de uma maneira tão incrível que a gente nem faz noção de que elas são entrelaçadas)

"A política do pouco"
E sem esperança nenhuma a gente caminhava esperando um destino. A gente esperava mais uma vez aquele sol lindo se pôr. E quanto mais a gente espereva, mais a gente se dava conta de como era difícil de ele aparecer. Mas aí teve um dia que ele apareceu. Ele apareceu com tanta força que fez almas se juntarem e que fez sonhos realidades.
Me parece que naquele dia Maria tinha esquecido de todos os seus problemas e tinha ido compartilhá-los para esquecê-los juntos com outros de seus amigos. Ah, queridos amigos que Maria tinha! Não eram só amigos de abraços, de prantos ou de sorrisos. Eram amigos de luzes, de almas e de seres que em algum outro momento de vida tinham se encontrado e tinham feito uma festa enorme. Uma festa linda para celebrar "somente" o motivo de estarem juntos.
E celebravam os sorrisos, e celebravam as danças, e celebravam as bebibas, e celebravam a vida que se fazia concreta num simples gesto de carinho, num simples abraço, ou num simples beijo. Celebravam na verdade, também, a arte de se conhecerem e de se terem em alguns momentos de sua vida, como aquele que estavam vivendo.
Maria pensou muitas vezes em desistir desse caminho. Tinha muita coisa diferente. As pessoas eram diferentes! Mas sabe quando você pensa que em algum lugar há uma semelhança e há uma vontade de continuar? Era isso que fazia Maria feliz!
Era isso!
A vontade de Maria não era ser feliz, era a arte de "fazer feliz", e assim ser feliz junto de alguém, com muito pouco. Com gestos, com palavras, com ecos de uma esperança e de uma alma linda que não parava de pensar em como podia levar felicidade. Era assim, Maria, com a política do pouco, mas com um enorme mundo de "muito" para doar e ser feliz.
*
Achei um vídeo que pode exemplificar bastante a Maria e que me conquistou. Primeiro porque adoro a música cantada pelo hipopótamo. E segundo porque o cachorro é demais!



*
Bem, estamos ficando por aqui!
Mas voltaremos em breve!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Playlist

O "Oboé" vem hoje direto com a pergunta:
você se lembra das últimas cinco músicas que você acabou de ouvir?
vale tudo, hein!
autofalante de carro.
música na TV.
rádio.
mp3.
tudo.

Aí vão as minhas:

1. "Você não vale nada" (Calcinha Preta)
2. "Vermelho" (Vanessa da Mata)
3. "Times like These" ( Foo Fighters)
4. "Back to Black" (Amy Winehouse)
5. "Beat it" (Michael Jackson)

E as suas?

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Oh, o "Fantástico" fez o favor de achar o Belchior.
Para quem perdeu...


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Tô indo, mas tô voltando logo!