vazio!
completamente vazio!
Luísa olhava o carteiro, vazio, mais uma vez!
esperava uma carta de Ana, de sempre!
daquelas que a amiga sempre encaminhava para dizer da Europa,
da fauna, da flora, da magia dos conceitos mágicos,
e da filantropia da aura poética da Europa.
ah, sem cartas!
acho que Ana esquecera de Luísa por alguns instantes.
Luísa acordou.
Viu que sonhou, viu que não tinha mais nada.
e que de nada,
só restava a paz que lhe tinha,
estava vazia,
estava sem nada,
só com o que vinha,
de sua história, e de sua vontade de ser mais alguém,
do que já era,
[projetou-se em Luísa a vontade de ser carta, e poder voar, milhas, léguas,
e qualquer outra definição de metragem norte-americana que pudesse dizer em palavras sobre o que Luísa queria ser naquele dia.]
Só mesmo a carta se iluminou, e nada mais veio.
Ela precisa ser alguém, e ser mais do que isso...
Viu que era tudo real, de fato.
Precisa ser alguém que realmente importava.
já tinha largado o fumo, e a vontade de ser realmente bióloga,
ficava em casa, sem nada, sem ler, ser ver,
SEM SER!
Só esperava, e esperava ainda mais.
[Na verdade, nem o João a Luísa esperava mais.]
Só esperava a carta da Ana.
"Mais" Ana não tinha chegado "mais".
[M. Corrêa]
terça-feira, 17 de março de 2009
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muito boa!
ResponderExcluirtô esperando o próximo capítulo, ok?
abraços!
oinn..também to esperando o próximo capítulo!!
ResponderExcluirto me sentindo a própria personagem principal!!!
beijoss!!
olá!
ResponderExcluiro blog tá ótimo!
isso é uma novelinha?
tá bacana!
anciosa já.
bjs.
Falando em Europa..
ResponderExcluirHuguinhoo chegouuuu!!!!
estou radiante!!rsrsrs